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quarta-feira, 31 de março de 2010

Listamania: Klaus Kohut

Pois é. Parece que foi ontem que estávamos na mixtape celebrando o final da década de 2000. Porém, já se passaram três meses de 2010 e muita coisa boa que será tocada na festa da próxima década já foi lançada. Para falar um pouco sobre esses belos discos que este ano já proporcionou na Listamania desta semana, chamamos o especialista Klaus Kohut, ex-colaborador do site Indierock Online e agora editor do blog Diverge. Klaus também é DJ, eventualmente. Confira as suas dicas:

1. MGMT - Congratulations
Acho que pouca gente vai curtir o que o MGMT fez nesse disco, e agradeço por ser um deles. Tem muita influência de coisa boa aí, de Of Montreal a Carpenters, passando por Jorge Ben e Flaming Lips. Um discaço.

2. Hot Chip - One Life Stand
Parece que os caras do Hot Chip quiseram falar pro pessoal, ao lançar esse disco, algo do tipo: "Quer um disco de música eletrônica? Olha só o que a gente sabe fazer...". O álbum passa por diversos estilos do gênero - e não só - e mesmo assim se mantém único.

3. Joanna Newsom - Have One On Me
A Joanna Newsom é aqueles casos em que as pessoas amam ou odeiam, não tem meio termo. A voz da moça tá mais suave do que nunca, e suas letras continuam sublimes. Esse é o melhor disco da sua carreira até agora, beirando à perfeição.

4. Titus Andronicus - The Monitor
Depois de fazer, na minha humilde opinião, o melhor álbum do ano de 2008 com "The Airing of Grievances", os caras do Titus Andronicus retornam com 10 faixas com base na guerra civil dos Estados Unidos. Pense em Bright Eyes + Clash + Modern Lovers e uma pitada de Bruce Springsteen, foda demais.

5. Bonnie 'Prince' Billy & The Cairo Gang - The Wonder Show Of The World
Não consigo ver mancadas na carreira do prolífico Will Oldham, mais um ano chega, e outro disco que vai estar na minha lista de melhores do ano.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dicas do bon vivant: Bon vivant exige bom atendimento

Vivemos em uma sociedade repleta de oportunidades e escolher A, B ou C é uma tarefa pra lá de complicada. Em qual restaurante jantar? Qual o médico ideal para fazer uma inevitável cirurgia? Que concessionária te dará menos dor de cabeça na hora de comprar seu veículo? Como não moramos na antiga União Soviética e por isso encontramos mais do que uma marca de molho de tomate disponível nos supermercados, todas essas questões são cruciais no dia-a-dia. E não se trata de uma frivolidade a la Narcisa Tamborindeguy, um bon vivant precisa acertar as suas escolhas para ser feliz.

Por se tratar de um cidadão exigente e que procura viver de modo diferenciado, o bon vivant necessita ser tratado de forma diferenciada. Sendo assim, o padrão de atendimento deve ser o item número 1 na hora de escolher o hotel, o hospital ou o bistrô que irá frequentar. E como já disse a socialite Tamborindeguy, “a vida, mesmo louca e absurda, é um eterno aprendizado”.

Independente da qualidade do produto oferecido, há lugares que costumam tratar o cliente de forma tão sacana que não merecem sobreviver em meio à exigente sociedade atual. Passei por uma experiência recente no famoso pub O’Malley’s, de São Paulo, que me fez decidir jamais voltar àquele estabelecimento de funcionários pessimamente preparados. Motel que não mantém a discrição e oferece champagne “semi-quente” também merece ser excluído da vida de um bon vivant.

Recomendado

Um local que merece elogios pelo padrão de excelência no atendimento é o simpático e versátil (é ótimo empregar adjetivos geralmente usados para pessoas em lugares) Summac, restaurante árabe na capital paulista. O cardápio do local oferece excelentes opções, como o quibe assado de peixe e a porção de lingüiça síria – ambos fora de série. Os atendentes se esforçam para explicar do que e como são preparados cada lanche/prato sempre que questionados.

A casa oferece inúmeros itens para consumo em casa. As pastas, como babaganuche, caem bem para recepcionar amigos numa noite de bon vivantismo. O ponto negativo fica para as geladeiras do local, que não estão refrigerando as bebidas adequadamente, mas mesmo assim o fato foi sinceramente informado pelos funcionários, diminuindo o constrangimento. Fora de série. Um cantinho árabe de grande qualidade e conforto na diversidade paulistana.

O bon vivant é Bruno Merlin, jornalista dos sites PortoGente e ÓMinhaSantos.


quarta-feira, 24 de março de 2010

Coletânea: Alex Chilton, sentimos a sua falta

Morreu na quarta-feira passada, de uma parada cardio respiratória, o compositor e produtor Alex Chilton. Um dos maiores nomes da música, Chilton cortava a grama de sua casa quando começou a passar mal. Chilton tinha 59 anos e ainda estava na ativa. Sua banda, Big Star, estava programada para tocar no festival South by Southwest, em Austin, Texas, no fim-de-semana de sua morte. A notícia de seu falecimento provavelmente provocou grande comoção entre os presentes no festival, afinal Chilton e o seu Big Star devem ter influenciado 90% das bandas que estavam ali e 90% das bandas que você deve escutar. Artistas tão diversos, como Bobby Gillespie, do Primal Scream, Mike Mills, do R.E.M, Alexis Taylor, do Hot Chip e Carrie Brownstein, do Sleater-Kinney, expressaram o quanto são gratos pela música de Alex Chilton. Carrie Brownstein, em um belo texto no seu blog, falou sobre como era bom mostrar essas canções para alguém que ainda não conhecia o #1 Record ou o Radio City e como a sua música foi capaz de mudar vidas.

No último fim-de-semana, indo para São Paulo para confraternizar e causar com alguns amigos, resolvi fazer uma experiência. Sozinho, no ônibus, coloquei o #1 Record no mp3 e fui transportado para outro planeta. Estava nas canções sobre amores perdidos e encontrados de Chilton, nas estradas americanas - afinal, as estradas de noite são todas iguais (ou quase) -, na juventude que desde o início dos anos 70 - época do lançamento dos primeiros discos do Big Star – não mudou muito e só precisa de um baseado para acabar com a monotonia, como ele diz na música “In The Street”, que a maioria deve conhecer por ser a abertura do That 70´s Show (na versão do Cheap Trick).

A inocência da juventude da maneira que só Chilton conseguia colocar em música fica explícita em canções como “Thirteen”, na qual ele diz para a garota que talvez na sexta-feira consiga os ingressos para o baile. Ele entendeu os garotos desajustados e os tímidos, para quem dançar com a amada era mais importante do que qualquer outra coisa. Chilton era um gênio e tentava ficar longe dos holofotes nos últimos anos (tanto que segundo a sua viúva, ele morreu enquanto cortava a grama). Na canção “Alex Chilton”, do Replacements, Paul Westerberg dizia “Children by the millions/Scream for Alex Chilton”, verso que fica como uma espécie de prova da importância do cantor na vida de milhares de pessoas no mundo. O que seria de artistas como Wilco, Elliott Smith e Bright Eyes sem Alex Chilton? Não sei, mas ainda bem que ele existiu.

Ciro Hamen é um dos organizadores e DJs da mixtape e editor do blog Acento Negativo.

terça-feira, 23 de março de 2010

Listamania: Raphael Morone (Coletivo Action)

Aproveitando a volta do site do Coletivo Action ao ar - com o qual o organizador da mixtape Ciro colabora escrevendo crônicas semanalmente -, chamamos o Raphael Morone, um dos idealizadores do projeto, famoso por colocar em pauta design e música negra, para participar da Listamania desta semana. Cartazista de mão cheia, Morone compartilha conosco os seus cinco artistas gráficos favoritos. E fiquem ligados que a Action volta ao ar no dia 29 de março!

1. Peter Saville - O Mancuniano Peter Saville possui uma história foda. Foi um dos sócios fundadores da lendária Factory Records, label responsável por lançar bandas como Happy Mondays e New Order. Na época, invés de utilizar uma linguagem suja, em pleno no auge do Punk, optou pelas raízes minimalistas do construtivismo e criou uma identidade visual única para a gravadora e seus artistas. Tudo com a aura da industrial Manchester.

2. el Lissitzky - O soviético foi um dos caras mais multimídia que já existiu. Com raízes judaicas, começou ilustrando em peças de porcelana e logo em seguida migrou para livros infantis. Após a revolução bolchevique, conseguiu espaço entre o coletivo de artistas que trampavam para o partido e tornou-se um dos principais nomes do construtivismo russo. Continuou produzindo suas porcelanas e ilustrações, mas ainda teve tempo de criar pôsters e servir de decorador de exibições em sindicatos. Lissitsky era tão foda que criou um movimento-junto com seu mestre Malevich-, o Suprematismo, uma corruptela do construtivismo e que buscava formas geométricas puras. Com a morte de Lênin, o artista perdeu espaço para os pintores realistas, até morrer de tuberculose anos depois.

3. Antonio Reboiro - Reboiro fez parte da geração de ouro da arte cubana. Cartazista de mão cheia, foi responsável pela produção de centenas destes para filmes nacionais e internacionais. O cubano utilizava paletas de cores contrastantes em seus trabalhos, dando um ar atemporal na coisa toda. Com ilustrações ora mais geométricas, ora mais psicodélicas, o artista conseguia se destacar em meio a produção intensa e de qualidade dos anos 70 da ilha.

4. Reid Miles - O novaiorquino Reid Miles fez parte de uma das duplas mais entrosadas que se viu desde Pelé e Coutinho. Juntamente com o fotógrafo Francis Wolff, produziram por mais de onze anos as capas da grandississima label de jazz Blue Note. Classudas ao extremo, misturavam tipografia, foto e formas geométrica. A obra deles é tão atual, que nem parece que foram criadas há mais de 40 anos atrás. Miles, juntamente com seu eterno companheiro, estão na galeria de personagens mais importantes das artes gráficas do século XX.


5. Rogério Duarte - Outro multímidia da lista, e esse, para honrar o berço. O baiano Rogério Duarte foi parte fundamental do Tropicalismo e da formação do design brasileiro. Cartazista, cenógrafo, músico, escritor, o cara era daqueles que você fica puto pela quantidade de coisa boa que produzia. Entre os seus trampos mais icônicos, o cartaz do filme "Deus e o diabo na terra do sol" e as capas de discos dos músicos tropicalistas são os mais reverenciados. Faz parte daquela galeria de artistas eternos: suas peças nunca envelhecem e influenciam cada vez mais as pessoas. Rogério ainda foi um dos primeiros a ser preso e denunciar a tortura nos tempos de Ditadura.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dicas do bon vivant: Utensílio de casa para um bon vivant

Numa guerra, não adianta ter somente gana e talento para sair vencedor. É preciso estar equipado com armamento de primeira linha e saber utilizá-los da forma mais adequada. Traçando um paralelo meio absurdo, assim também é a vida de um bon vivant. Não é possível apreciar o bon vivantismo caseiro se não estiver equipado para isso. Assim, a coluna desta semana lista alguns utensílios indispensáveis para curtir a vida adoidado, afinal Ferris Bueller também sabia apreciar a vida!

Um bon vivant de marca maior não pode ficar sem uma coqueteleira para elaborar bons coquetéis. O ideal é que o equipamento seja de aço inox para não estragar sofisticados drinks e uma capacidade de ao menos 500ml para não ter que ficar repetindo a receita por dezenas de vezes. A coqueteleira é prática e eficiente na preparação de drinks e evita o uso de métodos alternativos e pouco higiênicos que podem tirar o sabor dos ingredientes utilizados.

Tá aí um bom drink para o bon vivant treinar seu talento frente a uma coqueteleira

Ainda na cozinha, uma tábua de vidro para queijos dá uma força danada naquelas noites frias que exigem um acompanhamento para um vinho de qualidade. Poucas combinações são tão deliciosas quanto a dupla queijo-vinho, mas para garantir o máximo prazer é preciso selecionar uma tábua de qualidade e adequada ao consumo do alimento, sem improvisação. Escolha uma que já venha com facas para o corte do queijo. Se for efetuar a compra, aproveite o embalo para adquirir um bom saca rolha e um conjunto de taças finas para bebidas.

Para desfrutar de tudo o que foi preparado na cozinha, é bom evitar a rigidez de mesas de jantar ou de poltronas. Por isso, é fundamental ter um tapete alcochoado para deitar e rolar durante a noitada. Nada como um lugar agradável e extenso para se sentar e curtir os bons sabores da vida.

Para terminar a noite, não dá pra dispensar uma cama king size com primorosos lençóis para dormir. Um bon vivant não pode acordar com dor nas costas sob risco de ter que ficar em filas de hospitais para ser atendido e perder seu precioso tempo para descobrir novas maravilhas proporcionadas pela sociedade moderna.

A escolha de um ambiente de qualidade para dormir é essencial para atrair uma femme fatale para suas garras

Todos os utensílios aqui mencionados não são frescura ou mero charlatonismo. Experimente a vida com eles e verá que, posteriormente, tornam-se tão indispensáveis quanto água e ar.

O bon vivant é Bruno Merlin, jornalista dos sites PortoGente e ÓMinhaSantos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Coletânea: As melhores músicas para ouvir correndo

Depois das piores músicas para ouvir correndo, compartilho com vocês as melhores.

Arctic Monkeys – Brianstorm – Essa é ideal para começar o treino. Vai te colocar no gás para as horas ou minutos de suadeira que você terá pela frente.

Blondie – Maria – A melhor música de todos os tempos para correr. Parece que o Blondie fez “Maria” especialmente para os atletas. A batida da música é exatamente a mesma do ritmo das pernas em ação. A impressão é a de que a canção foi composta com um sujeito correndo dentro do estúdio.

The Killers – When You Were Young – Boa para correr em ambientes urbanos, com carros e luzes ao redor. A guitarrinha que entra exatamente aos 02:19 é tão revigorante quanto um belo copo d´água depois de uns 50 minutos de treino.

Grizzly Bear – Two Weeks – Na verdade essa nem é tão boa para a corrida. Mas quando o seu corpo já estiver liberando dopamina e você der de cara com aquele pôr do sol, estar escutando essa música que contagia até crianças de quatro anos é uma das melhores sensações do mundo (já senti isso).

Bat for Lashes – Daniel – Aparentemente é uma música que não tem nada a ver com corrida, mas tem tudo a ver. Experimente ouvi-la correndo. Você vai sentir-se um grande vencedor na São Silvestre ou coisa parecida e ouvindo uma música bem mais descolada que a do Rocky ou “The Final Countdown” do Europe.

Yeah Yeah Yeahs – Heads Will Roll – Sintetizadores, gritos, guitarras. Tudo perfeito para uma ótima corrida.

Enfim... São muitas as canções boas para corer. Mais algumas sugestões:

Spoon – Well Alright; Phoenix – Lisztomania; Nação Zumbi – Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada; Animal Collective – Brother Sport; Fang Island – Daisy

Ciro Hamen é um dos organizadores e DJs da mixtape e editor do blog Acento Negativo.

quarta-feira, 17 de março de 2010

mixtape de abril traz Lulina!

É com orgulho que anunciamos que a mixtape de abril terá a presença ilustríssima de Lulina, um dos maiores talentos da música brasileira atual. A cantora, contudo, não virá acompanhada de sua banda para Santos. Sozinha, ela vem para discotecar e colocar a galera pra dançar.

No momento, Lulina está em turnê nos Estados Unidos, tocando em cidades como Chicago, Seattle e Olympia, mecas do indie rock. Pernambucana, a cantora vive em São Paulo há sete anos e já tem no currículo vários discos caseiros lançados, além de um "oficial", Cristalina, lançado no ano passado. Da sua discotecagem podemos esperar muita coisa boa. E quem quiser conhecer um pouco mais dela, pode acessar a sua página no Trama Virtual, na qual todas as suas músicas estão disponíveis para download.

A mixtape acontecerá no dia 17 de abril às 23 horas. A festa é no Studio G, que fica na Rua Carvalho de Mendonça, 80, em Santos/SP. Esperamos ver todo mundo lá!

terça-feira, 16 de março de 2010

Listamania: Aroldo (Café Elétrico)

Homenageando o St. Patrick´s Day, que acontece amanhã (dia 17 de março) - data na qual cervejeiros do mundo inteiro se reunirão para tomar litros de álcool e ouvir música irlandesa -, resolvemos chamar um grande especialista em cervejas, Aroldo Silva, responsável pelo bar mais charmoso e aconchegante da cidade de São Paulo, o Café Elétrico - aprovado e frequentado pelos organizadores da mixtape -, em uma bela casa restaurada no Pacaembu (clique aqui para conhecer o site do lugar). Na Listamania desta semana, ele compartilha conosco as melhores cervejas oferecidas pelo seu Café Elétrico. Confira:

1. Colorado Demoiselle - o nome sugere Santos Dumontt, cuja familía era proprietária de fazendas de café - presença marcante no aroma e palato, juntamente com malte torrado, nessa representante do estilo Porter. Além disso, essa cerveja é bem encorpada, com um creme denso e médio. O final é seco e deixa um retrogosto médio.
Aqui no Café Elétrico sugerimos que seja harmonizada com: "Sex Pistols" (generosa porção de calabresa, coberta de cebola fatiada e alho frito - acompanha pão e molho vinagrete - R$20,00), Subpop (pizza bagel de calabresa defumada, cream cheese, mussarela e cebola - acompanha batata chips - R$15,00).

2. Colorado Indica - Excelente representante brasileira do estilo India Pale Ale, feita de maneira artesanal, bastante malte, lúpulo e rapadura. Esta mistura a torna uma cerveja de cor avermelhada, encorpada, com bom amargor e 7% de teor alcoólico.
Sugerida com os pratos:
"Matador" (hamburguer, cream cheese e mussarela no pão bagel coberto de parmesão - acompanha batata chips - R$16,00), "Subpop" (pizza bagel de calabresa defumada, cream cheese, mussarela e cebola - acompanha batata chips - R$15,00).

3. Guinness - a Stout mais famosa do mundo, de cor escura, creme denso de média duração, possui baixa carbonatação, corpo médio e aroma suave. Sua torrefação lhe confere um sabor harmonioso com discretas notas de café e boa drinkabillity.
Sugestão: "Sex Pistols" (generosa porção de calabresa, coberta de cebola fatiada e alho frito - acompanha pão e molho vinagrete - R$20,00), Subpop (pizza bagel de calabresa defumada, cream cheese, mussarela e cebola - acompanha batata chips - R$15,00).


4. Heineken - Pilsen sem conservantes, puro malte, cor dourada, refrescante, bom aroma, de sabor equilibrado, presença de lúpulo no inicio e amargor do malte no final.
Vai bem com:
"Sarah" (salmão defumado, cream cheese, alface - acompanha batata chips - R$18,00); Bowie (crepe de massa fina recheado de mussarela de bufala, tomate seco e rúcula sobre molho de tomate - R$14,00), Gainsbourg (crepe de massa fina recheado de frango desfiado com requeijão catupiry sobre molho branco - R$14,00), Ringo (crepe de massa fina recheado de palmito e ervas finas sobre molho branco - R$14,00).


5. Backer Brown - Cerveja nacional produzida artesanalmente, de cor escura, possui creme leve e consistente, com generosas quantidades de maltes torrados e gotas de chocolate. Possui notas marcantes de café e chocolate, harmonizando perfeitamente com chocolate ou sobremesas a base de chocolate.
Aqui sugerimos:
"Brown" (crepe de massa fina e crocante, com creme de avelã e calda de café e chocolate - R$ 9,00).

sábado, 13 de março de 2010

Setlists!

Além do show do De Leve e da discotecagem Futuráfrica, os DJs residentes da mixtape agitaram a galera com seus setlists. Confiram:

set Rafael

The Strokes - The modern age
Ash - Orpheus
The Kooks - See the world
Matanza - Bom é quando faz mal
Motosierra - Cocaine always back
Black Drawing Chalks - Free from desire
Andrew W.K. - Party til you puke
New York Dolls - Jet boy
Rock Rocket - Cerveja barata
Black Rebel Motorcycle Club - Weapon of choice
Kings of Leon - Four kicks
Interpol - Say hello to the angels
Arctic Monkeys - Crying Lightining
The (International) Noise Conspiracy - Sweet demand
Be Your Own Pet - Bicycle, Bicycle, you are my bicycle
Sahara Hotnights - Walk on the wire
The Donnas - Wasted
The Hives - Square one here I come
Queens of the Stone Age - 3´s & 7´s
Danko Jones - Code of the road
Gluecifer - Car full of stash
The Datsuns - MF from hell
The Hellacopters - (Gotta ger some action) now
Monster Magnet - Wall of fire
Velvet Revolver - Set me free
Kasabian - Underdog
The Transplants - Diamonds and guns
The Roots - Seed 2.0


set Ciro

Replicantes - Surfista calhorda
Mercenárias - Me perco nesse tempo
Capital Inicial - Veraneio vascaína
Titãs e Sepultura - Polícia
Little Quail & The Mad Birds - 1 2 3 4
Girl Talk - What it´s all about
Vampire Weekend - Giving up the gun
Animal Collective - Brother sport
Lil Wayne - Lollipop
jj - Ecstasy
Will Smith - Miami
Claudinho & Buchecha - Quero te encontrar
Necro - I need drugs
The Very Best - Warm heart of Africa
Animal Collective - My girls (El Remolon Cumbia Mix)
Animal Collective - My girls

quinta-feira, 11 de março de 2010

Coletânea: As Piores Músicas Para Ouvir Correndo

Como o bon vivantdisse em sua coluna, uma das nossas atividades favoritas é a corrida. Quando não vamos treinar juntos, gosto de colocar os fones de ouvido e me deixar levar pela seleção de mp3 do meu aparelho. Obviamente não são todas músicas que combinam com corrida. Nesta semana e na próxima, vou listar as melhores e piores escolhas que já fiz enquanto montava a seleção de canções para escutar durante o exercício. Começo com as piores:

Kelly Clarkson – Since U Been Gone – “Since U Been Gone” é um puta hit e uma das melhores músicas da última década, mas na hora da corrida não dá. E o motivo é simples: o refrão. Impossível correr a música em uma determinada pegada e depois ouvir aquele refrão explosivo. Você perde completamente o ritmo. E pra voltar ao ritmo anterior depois é difícil.

Queens of the Stone Age – Regular John – Música muito acelerada não rola. Você vai ficar num pique fodido, correr mais do que deve e depois não vai agüentar correr no mesmo ritmo. Isso vale para qualquer uma do Queens of the Stone Age.

Panda Bear – Comfy In Nautica – Assim como música acelerada não funciona, música muito lenta também não. Panda Bear é maravilhoso, mas para ouvir andando, dançando, sei lá, tudo menos se exercitando.

Annie – Heartbeat – Música muito baladeira é complicado. Qualquer coisa que tire a sua concentração do momento e te lembre da tequila da noite passada – ou a desta noite – é bom ser evitada. Na dúvida, opte pela “Heartbeats” do Knife.

Le Tigre – Deceptacon (DFA Remix) – Um remix meio estranho para a corrida. Acho que a versão original funciona bem melhor.

Jay-Z – Girls, Girls, Girls - Rap geralmente funciona na hora da corrida, mas não todos. Se você vai colocar uma música do Jay-Z, saiba qual colocar. “99 Problems” funciona bem.

E semana que vem eu revelo quais são as melhores canções para ouvir durante a corrida.

Ciro Hamen é um dos organizadores e DJs da mixtape e editor do blog Acento Negativo.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Fotos - mixtape de Leve - 06/03/2010

E agora estamos colocando as fotos oficias da mixtape com o De Leve no ar. Veja se você consegue encontrar os amigos nelas. E quem não foi pode ter uma pequena idéia do que foi a festa por meio destas fotos, que traduzem bem o clima divertido da noite. Para acessar o álbum do Picasa, basta clicar aqui.

O crédito de todas as fotos é da Natalia Quiroz, fotógrafa de mão cheia, garota chilena que vive em Santos. Quem curtiu as imagens super coloridas da Natalia e quiser conhecer mais sobre o seu trabalho, pode acessar o seu flick: http://www.flickr.com/photos/nataliaquiros/. Lá tem fotos dos seus trabalhos, seu portfólio e vários gatinhos (os animais, não carinhas bonitos).

terça-feira, 9 de março de 2010

Listamania: Rafael Campos

Ainda de ressaca da balada de sábado, o DJ residente rock´n´roll da mixtape, Rafael Campos, teve um tempinho de compartilhar conosco a sua lista de melhores discos de todos os tempos.

1. Nirvana – Unplugged – 1993
Pra mim, esse é o melhor álbum de todos os tempos. Parece uma única grande e perfeita música durante o show todo. Eu que não gosto de álbum ao vivo, acho esse sensacional tanto pelas músicas quanto pelo seu significado.

2. Sex Pistols – Never Mind the Bollocks – 1977
Comecei a escutar Sex Pistols quando tinha uns 14 anos quando em Santos tinham várias bandas de HC e punk. Acho muito foda a sonoridade das guitarras e dos microfones usados em bandas punks naquela época. “God Save The Queen” e “Anarchy in the UK” com certeza marcaram qualquer ser que goste de rock’n roll.

3. The Strokes – Room on Fire – 2003
Apesar de a maioria dos fãs de Strokes gostarem mais do “Is This It”, o meu preferido deles é esse. Um álbum praticamente impecável com destaque pra “Reptilia”, que pra mim é uma das melhores músicas de todos os tempos e até hoje não consigo entender como 5 seres humanos fizeram essa música.


4. Rolling Stones – Aftermath – 1966
Esse album particularmente eu só fui escutar quando tinha uns 20 anos, mas logo fiquei apaixonado, achei diferente de tudo que já tinha ouvido.


5. Guns N’ Roses – Appetite for Destruction – 1987
And Last but not least, um dos maiores albums de rock’n roll da história. Nem tem muito o que falar, Axl e Slash destroem!

As sinistras na mixtape

"Mulé, cê quer um papo cabeça? Liga pro Pedro Bial". De Leve coloca a mulherada pra dançar o México na última mixtape. Confira o vídeo:



segunda-feira, 8 de março de 2010

mixtape De Leve, sucesso total

Galera, obrigado a todos que foram na mixtape de sábado com o De Leve. Mais uma noite histórica na cidade de Santos que não sairá de nossas memórias. Obrigado ao Lufer e ao Beto, da discotecagem Futuráfrica, que aqueceram bem a galera pro grande show da noite. Obrigado ao De Leve, que distribuiu bolete para os presentes, e fez toda a mulherada sinistra dançar - colocando elas, inclusive, em cima do palco. "Caô Fudido", "O Que Que Nego Quer", "Elas São Sinistras" e "Diploma" não faltaram. Obrigado também aos apoiadores da festa (Casa Linda, Stand Out, Boaz, Rockshow e Bar Australiano), que fizeram esse evento possível. Casa cheia, clima legal e música boa. Esse é o resumo de mais uma mixtape. As fotos, os sets e a (sensacional!) atração da festa de abril vão aparecer aqui durante a semana. Fiquem ligados! E mais uma vez, obrigado.

sábado, 6 de março de 2010

mixtape com De Leve é hoje!!

Galera, última chamada para a mixtape com o De Leve. Os ingressos pra festa estão à venda até às 19 horas no Boaz, em Santos, na Marechal Deodoro, 18. Custam R$20,00. Na porta do Studio G será R$25,00. Tragam câmeras para filmar e fotografar esse evento histórico! Esperamos ver todos lá!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dicas do bon vivant: Alta gastronomia

Vai até o próximo domingo, dia 14 de março, o São Paulo Restaurant Week, evento que é um prato cheio para os bons vivants (literalmente). Esbanjar em templos da alta gastronomia é um dos passatempos prediletos de quem sabe apreciar a vida, mesmo que seja inevitavelmente visto como charlatão por uma parcela da população. Mas afinal, qual é a graça de desfrutar de comidas, bebidas e lugares fantásticos sem poder contar vantagem?

Mais de 200 estabelecimentos participam do SP Restaurant Week e, claro, é impossível visitar a maior parte deles. A oportunidade é ideal para conhecer casas que costumam cobrar altos preços, mas durante o evento respeitam a tabela de R$ 27,50 no almoço e R$ 39,00 no jantar, com direito a entrada, prato principal e uma sobremesa de saideira. A bebida, claro, é a parte.


Selecionei alguns dos restaurantes em que já estive (escrever sobre o que não conhece é hipocrisia) e que participam da “Week” como dicas para quem desejar exercitar o bom vivantismo nos próximos dias.

1. Santa Gula - R. Fidalga, 340 - Telefone: (11) 3812-7815

Ao invés de restaurante, os proprietários classificam o estabelecimento como “arte e gastronomia” devido aos cuidados com o ambiente e com a preparação dos alimentos. Quando estive lá, o atendimento foi um pouco demorado e notei que os preços são bastante elevados, então o ideal é ir sem pressa e abonado para aproveitar a boa carta de cervejas e, principalmente, as entradas (adorei as que abrem o cardápio: bolinho de cuscuz marroquino com camarão e queijo de cabra empanado com gergelim). As carnes, frutos do mar e massas são servidos com uma grande diversidade de molhos e recheios e necessitam ser provados para uma avaliação honesta. Em geral, vale a ida à região da Vila Madalena, ainda mais se seguido de uma boa cerveja em um dos infinitos bares da região. Mas aos domingos só abre para o almoço.

2. Ferrara Restaurante - R. Caiubi, 155 - Telefone: (11) 3679-9959

O lugar mescla a tradição italiana e o charme da região dos Perdizes, como se reflete no simpático píer de madeira localizado no estabelecimento. Não deve agradar em cheio aos italianos de raiz, que preferem as casas mais rústicas do Bexiga. Ainda assim, a diversidade de ambientes, simulando uma casa familiar, atrai grande quantidade de paulistanos para tomar vinho e saborear todo o tipo de alimento (não fica só nas massas). Os petiscos são inventivos até demais e o sabor pode não ser o esperado. Os drinks são muito bem feitos e recomendo selecionar uma das carnes bem preparadas pela equipe do Ferrara.

3. Le Bouchon - R. Afonso Brás, 369 - Telefone: (11) 3044-0775

Estive nessa pâtisserie há uns dois anos e tive que puxar pela memória o que se destacou nessa visita. O jantar a la carte é uma experiência agradável e os pratos são lindos de se olhar. Apesar do excelente sabor, aqueles acostumados a porções mais bondosas podem se decepcionar. Apesar da grande variedade de especialidades francesas, você vê muita gente aderindo às saladas e aos tradicionais escalopes.

Apesar de ser importante levar em consideração as sugestões acima, é bom optar pelo cardápio da SP Restaurant Week, aproveitando os preços promocionais.

Espero visitar um ou dois deles até o final do evento para que essa lista de restaurantes avaliados possa aumentar em breve. Os três acima são ótimos, mas ainda quero achar um restaurante paulistano pra chamar de supercampeão!

O bon vivant é Bruno Merlin, jornalista dos sites PortoGente e ÓMinhaSantos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Entrevista: De Leve

Integrante do extinto grupo de rap Quinto Andar, Ramon Moreno de Freitas, conhecido como De Leve, é famoso por causa do estilo irreverente e bem humorado das suas canções. Ao contrário da maioria dos cantores e grupos de rap, De Leve não faz discursos ou fica de cara sisuda. Suas letras são debochadas, assim como o seu visual, sempre incorporando um personagem, como nas fotos promocionais de seu último disco, De Love (2009), nas quais faz um estilo pimp, do gangsta rap americano, de terno e correntões, ou no clipe da música “Feipa”, no qual se veste como o rapper Grandmaster Flash.

Ao longo de sua carreira, De Leve recebeu elogios de artistas de diversos estilos, como Los Hermanos e Caetano Veloso. Participou de programas de televisão na Globo, MTV, Rede TV, de trilhas sonoras (como do seriado Cidade dos Homens e do filme Os Porralokinhas – ao lado de Paula Toller), e fez parcerias – ao vivo ou em estúdio – com nomes como BNegão, Black Alien, KL Jay (Racionais MC´s), Xis, Veiga e Salazar, Instituto, Nervoso, entre outros.

De Leve se apresentará neste sábado, às 23 horas, na festa mixtape. Os ingressos estão à venda na Boaz, em Santos, na rua Marechal Deodoro, 18, e custam R$20,00. No local (Studio G – rua Carvalho de Mendonça, 80) será cobrado R$25,00. Segue uma pequena entrevista que ele cedeu para o nosso blog.

mixtape: Como um artista do underground consegue escapar do SPC?

Fazendo shows onde as pessoas querem te ver e não parando nunca de tentar e dar o seu melhor pra que tudo fique melhor no amanhã. Meio filosófico, mas é coisa do dia-a-dia, as contas precisam ser pagas e letras precisam ser escritas...

mixtape: Durante a divulgação da festa mixtape percebemos que várias pessoas que curtem rock ou um som alternativo também gostam do seu rap. Você também percebe que tem um público diferente de outros rappers?

Sim. Toquei sábado numa festa de rock e eletro e foi bonzão. Faço isso às vezes e curto também por que eu também gosto de outros tipos de música. Vejo que não existe limite nem um único público para a música, seja ela qual ritmo for. Mas acho ótimo isso por que eu não faço minhas músicas pensando em um público, faço pra todos, pra quem quiser, sem segmentar, falo coisas do dia-a-dia, essas coisas.

mixtape: Na música Feipa, você canta "Quando pega na gaita, suco de limão azeda". O que seria a 'gaita', o 'suco de limão' e por que ele azeda quando pega na gaita?

Ah, essa é a história do meu camarada Rato, cara de moeda, por que ele tocava gaita, o suco de limão e etc. É uma metáfora.

mixtape: Muita gente não conhece a Banda Leme. Conta um pouco pra galera do que se trata.

É um projeto musical-filosófico de rap entre eu, Flu e Luciano Granja. (saiba mais sobre o projeto aqui).

mixtape: Você já tocou antes em santos. O que acha do público daqui e o que espera dessa sua nova vinda?

Foi muito bom. Foi minha primeira vez e tava cheio, o povo compareceu, tomamos umas cervas, conversamos, fiquei rouco,. Eu espero que seja melhor e que eu possa voltar mais vezes por que Santos parece com o Rio, é bonito e é pacato, mais calmo. É outro clima, mesmo sendo tão perto de São Paulo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Coletânea: A volta do padrinho do rap

Sei que na primeira Coletânea falei que este não seria um espaço de dicas sobre o que ouvir ou o que não ouvir, mas resolvi abrir uma exceção para recomendar um dos melhores discos do ano até agora. Aproveitando o gancho desta edição da mixtape, que será recheada de música negra, com a discotecagem Futuráfrica e o show de hip-hop do De Leve, gostaria de expressar a minha surpresa com I´m New Here, álbum novo de Gil Scott-Heron, um dos maiores pilares da música norte-americana e mundial.

Depois de 15 anos sem gravar – desde Spirits, de 1994 -, ele retorna inspirado. Surgido nos anos 60, considerado um “Bob Dylan negro” e chamado de “padrinho do rap” por causa de seus longos monólogos e poesia, Gil Scott-Heron dá esperança para aqueles que querem vê-lo gravando com freqüência novamente. Difícil voltar a ser a mesma voz contestadora, intelectual e tão importante que foi nos anos 70 e começo dos 80, mas só de estar “aí na atividade” já é um alívio.

I´m New Here começa com “On Coming From a Broken Home”, faixa com base eletrônica intimista – assim como a maior parte do álbum -, na qual fala sobre as mulheres de sua família, a mãe e a avó, que o ajudaram na adolescência, quando – por causa de sua habilidade com as palavras - ganhou uma bolsa para estudar em Nova York, abandonando o lar no Tennessee. Na genial “New York is Killing Me”, afirma: “oito milhões de pessoas e eu não tinha sequer um amigo”. Enquanto na bela “Where Did The Night Go”, fala sobre a falta de habilidade de comunicar-se com aqueles que ama.

Scott-Heron está mais reflexivo - provavelmente por causa da idade -, mas sem deixar de ser um crítico social. É bom ver que depois de passar a maior parte dos anos 2000 envolvido em problemas com drogas – o vício em cocaína, que evoluiu para o crack – e ir parar na prisão, como os personagens de suas músicas dos anos 70, ele conseguiu lançar um disco sensacional. Um verdadeiro gênio que volta em grande estilo.

Recado: Prometo rolar uma desse disco na mixtape. A cover de Robert Johnson, “Me and the Devil”, talvez?

Ciro Hamen é um dos organizadores e DJs da mixtape e editor do blog Acento Negativo.

terça-feira, 2 de março de 2010

Listamania: De Leve

A principal atração da mixtape de março, o rapper carioca De Leve, é também o nosso convidado da Listamania dessa semana. Antes de apresentar o seu show aguardadíssimo, ele compartilha conosco os discos que mais o influenciaram.


1. Krs-1 - Return of The Boom Bap - Disco clássico feito pelo MC Krs-1 e o produtor DJ Premier, do Gangstaar, ouvi bem na época e não gostava tanto quanto hoje, animalesco, o 'teacher' mandando ver nas letras e flows.


2. Fugees - Refugee Camp - Ouvi este disco até enjoar, nem ouço mais, mas é fodão e vendeu milhões no mundo todo.

3. Dr. Dre - The Chronic - O disco que me fez entrar de cabeça e alma no mundo "obscuro" (rs) do rap, clássico e muito bom, nao enjoei até hoje.

4. Snoop Dogg - Doggystyle - Outro que me fez entrar mais ainda de cabeça e entender um pouco mais do Gfunk de LA.


5. Eminem - Marshall Mathers LP - Eminem na sua melhor forma, rimando muito e inventando cada vez mais histórias obscuras e criativas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Dicas do bon vivant: Boas desculpas para viajar

O texto do bon vivant chega ao seu cantinho um tanto atrasado nesta semana. Ele preferiu curtir a vida e mandar às favas o prazo de sexta-feira com o blog mixtape!

Para viver com extrema celebração, é preciso transformar qualquer atividade numa grande celebração. Até uma noite de cinema é tratada e planejada de forma diferenciada por um bon vivant.

No último final de semana, pratiquei uma espécie de turismo esportivo com um dos fundadores da mixtape, Ciro Hamen. O plano colocado em prática foi de correr uma prova de 10 quilômetros em Peruíbe e passar um domingo de sombra (no caso o sol) e água fresca (após a prova, a água foi imediatamente trocada por cerveja).

O turismo esportivo é uma alternativa para viajar, conhecer novos lugares e pessoas. Se não fosse me deslocar devido à competição, não iria a Peruíbe e não passaria noite e dia numa piscina, envolto de boa companhia, comida e bebida.

O gasto é relativamente baixo e você que deseja visitar Peruíbe pode aproveitar para comer uma casquinha de siri em restaurantes na orla da praia a preços módicos. Nenhum bon vivant que se preze dispensa frutos do mar de boa qualidade numa refeição. O centro da pequena cidade também evoluiu e oferece boas opções para passear tranquilamente durante a noite.

Para quem é mais parado e não gosta de praticar esportes, há muitas outras opções. O próprio turismo esportivo pode servir para assistir a torneios e competições e deve ganhar bastante destaque com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Nas cidades litorâneas, entidades como Sesc realizam turismo social, ideal para realizar novas amizades. Nesse último caso, os idosos ainda são grande parte dos adeptos, mas basta a adesão dos mais jovens para esse cenário se modificar.

Há também o turismo de museus interativos. A cidade de São Paulo conta com magníficos museus com tecnologia de ponta, como os da Língua Portuguesa, o do Futebol e o Catavento – dedicado às ciências e problemas sociais.

O turismo “de descanso”, voltado aos spas e resorts (que ganharão um artigo em breve neste espaço), também é uma escolha interessante, assim como o agrícola, bastante difundido na Europa, no qual o turista visita casas de camponeses e passa seu tempo semeando, colhendo e comendo bem, respirando o mais puro dos ares.

O bon vivant é Bruno Merlin, jornalista dos sites PortoGente e ÓMinhaSantos.