Uma das maiores revelações da música brasileira, a cantora pernambucana Lulina, será a princial atração da festa mixtape de abril, em Santos. Lulina vem à cidade pela primeira vez, logo após uma bem sucedida turnê pelos Estados Unidos. No entanto, ela não estará acompanhada de sua tradicional banda. Lulina vem para discotecar junto com os DJs residentes, Ciro Hamen e Rafael Campos. A festa será no Espaço Studio G, à rua Carvalho de Mendonça, nº 80 – altos, e está marcada para começar às 23 horas. Os ingressos custam R$ 10,00 para quem enviar o nome para a lista do evento, festamixtape@gmail.com, e R$ 15,00, na hora.
Lulina, pseudônimo de Luciana Lins, lançou no ano passado o seu primeiro disco de estúdio, Cristalina (pela YB), que traz dezoito canções dos seus primeiros anos dedicados à música. Autora de dez discos caseiros de nomes curiosos, como Cochilândia e Bolhas na Pleura, a pernambucana já foi chamada para participar em trilhas de filmes (A Mulher Invisível), seriados (Alice – HBO), coletâneas internacionais (Satanic Samba, coletânea lançada na Bélgica e Holanda), matérias de destaque no Brasil (capa da Ilustrada, capa do Guia da Folha), e em revistas e sites internacionais (Plan B na Inglaterra, Bodyspace.net em Portugal), além de shows em festivais como o Resfest Brasil e o Coquetel Molotov.
Confira a entrevista com ela:
mixtape: Você acabou de voltar de uma turnê nos EUA. Como foram os shows? A recepção foi boa?
A recepção foi maravilhosa. Esperava encontrar algum problema por causa da diferença da lingua (músicas cantadas em português), mas, para minha surpresa, isso foi mais um atrativo, pois os gringos elogiavam muito a sonoridade do português. Teve até uma menininha de 9 anos que não só foi em dois shows nossos seguidos, como apareceu depois com um dicionário ilustrado inglês-português, interessada em entender as letras. Fiquei muito feliz com tudo isso. Ouvimos elogios até do Calvin Johnson, que é um dos meus ídolos.
mixtape: Qual é a principal diferença entre fazer um show com a sua banda e discotecar?
Com a minha banda, mostro músicas minhas. Na discotecagem, mostro músicas dos outros. É basicamente essa a diferença. Eu me divirto igual nos dois.
mixtape: O que faz de um DJ um bom DJ? O que ele precisa mostrar de diferente?
Eu discoteco há um bom tempo e nunca me considerei uma boa DJ, confesso. DJ esperto consegue botar o povo para dançar, tocando canções que todo mundo conhece mas que não são manjadas, acho que essa é a tática. Justamente por isso não me considero boa, raramente toco os hits de pista e não me preocupo com isso. Ainda tem o agravante de gostar de tocar coisas que pelo jeito só eu considero dançantes. É tudo muito pessoal e eu prefiro levar o que eu gosto para as pessoas conhecerem, do que levar o que todo mundo conhece e já está acostumado a dançar. Se eu fosse DJ de verdade, me preocuparia mais em agradar, mas isso para mim é só diversão . Numa das minhas últimas discotecagens, que era só de música brasileira, consegui fazer o povo dançar até quase 5 da manhã, em plena quinta-feira. Foi uma noite especial, mas isso raramente acontece.
mixtape: Você é pernambucana, mas já mora em São Paulo há anos, portanto conhece bem a "Balada do Paulista". Como você imagina a "Balada do Santista"?
Imagino que seja uma mistura da balada do paulista com a balada do olindense, pela proximidade com o mar. Uma vibe meio encher a cara e curar a ressaca com água de côco.
mixtape: Pode revelar algumas coisas que vai tocar ou prefere guardar segredo?
Não sei ainda o que vou tocar. Mas acho que uns Of Montreal, Broadcast, Atlas Sound, Duke Ellington, Edy Star, Tom Zé e sabe-se lá o que mais.
Lulina, pseudônimo de Luciana Lins, lançou no ano passado o seu primeiro disco de estúdio, Cristalina (pela YB), que traz dezoito canções dos seus primeiros anos dedicados à música. Autora de dez discos caseiros de nomes curiosos, como Cochilândia e Bolhas na Pleura, a pernambucana já foi chamada para participar em trilhas de filmes (A Mulher Invisível), seriados (Alice – HBO), coletâneas internacionais (Satanic Samba, coletânea lançada na Bélgica e Holanda), matérias de destaque no Brasil (capa da Ilustrada, capa do Guia da Folha), e em revistas e sites internacionais (Plan B na Inglaterra, Bodyspace.net em Portugal), além de shows em festivais como o Resfest Brasil e o Coquetel Molotov.
Confira a entrevista com ela:
mixtape: Você acabou de voltar de uma turnê nos EUA. Como foram os shows? A recepção foi boa?
A recepção foi maravilhosa. Esperava encontrar algum problema por causa da diferença da lingua (músicas cantadas em português), mas, para minha surpresa, isso foi mais um atrativo, pois os gringos elogiavam muito a sonoridade do português. Teve até uma menininha de 9 anos que não só foi em dois shows nossos seguidos, como apareceu depois com um dicionário ilustrado inglês-português, interessada em entender as letras. Fiquei muito feliz com tudo isso. Ouvimos elogios até do Calvin Johnson, que é um dos meus ídolos.
mixtape: Qual é a principal diferença entre fazer um show com a sua banda e discotecar?
Com a minha banda, mostro músicas minhas. Na discotecagem, mostro músicas dos outros. É basicamente essa a diferença. Eu me divirto igual nos dois.
mixtape: O que faz de um DJ um bom DJ? O que ele precisa mostrar de diferente?
Eu discoteco há um bom tempo e nunca me considerei uma boa DJ, confesso. DJ esperto consegue botar o povo para dançar, tocando canções que todo mundo conhece mas que não são manjadas, acho que essa é a tática. Justamente por isso não me considero boa, raramente toco os hits de pista e não me preocupo com isso. Ainda tem o agravante de gostar de tocar coisas que pelo jeito só eu considero dançantes. É tudo muito pessoal e eu prefiro levar o que eu gosto para as pessoas conhecerem, do que levar o que todo mundo conhece e já está acostumado a dançar. Se eu fosse DJ de verdade, me preocuparia mais em agradar, mas isso para mim é só diversão . Numa das minhas últimas discotecagens, que era só de música brasileira, consegui fazer o povo dançar até quase 5 da manhã, em plena quinta-feira. Foi uma noite especial, mas isso raramente acontece.
mixtape: Você é pernambucana, mas já mora em São Paulo há anos, portanto conhece bem a "Balada do Paulista". Como você imagina a "Balada do Santista"?
Imagino que seja uma mistura da balada do paulista com a balada do olindense, pela proximidade com o mar. Uma vibe meio encher a cara e curar a ressaca com água de côco.
mixtape: Pode revelar algumas coisas que vai tocar ou prefere guardar segredo?
Não sei ainda o que vou tocar. Mas acho que uns Of Montreal, Broadcast, Atlas Sound, Duke Ellington, Edy Star, Tom Zé e sabe-se lá o que mais.
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